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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Astronomia: duas chuvas de meteoros vão iluminar o céu no fim de julho

 

Foto: Reuters/Owen Humphreys

Duas atrações no céu vão marcar a despedida do mês de julho. São chuvas de meteoros que poderão ser vistas principalmente na noite de quarta-feira (30) e na madrugada de quinta-feira (31). A divulgação é do Observatório Nacional (ON), unidade de pesquisa sedada no Rio de Janeiro e ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os meteoros são corpos celestes pequenos que cruzam o espaço e invadem a atmosfera terrestre. No momento de transição, a interação com a atmosfera e o oxigênio provoca o incendiamento parcial ou total dos meteoros, criando uma luminosidade, popularmente chamada de estrela cadente.

Quando diversos meteoros atravessam a atmosfera, formam-se como chuvas de meteoros. Os meteoros são detritos de cometas, formados por poeira, pedras, gelo e gases.

Alfa Capricornídeos

A chuva de meteoros Alpha Capricornídeos atingirá o ápice na noite de quarta-feira. Essa chuva é conhecida por meteoros estendidos com taxa de cinco meteoros por hora.

“O que é notável sobre esta chuva é o número de meteoros com aspectos de bolas de fogo produzidas durante seu período de atividade”, descreve o astronômico do ON, Marcelo de Cicco.

A velocidade dos meteoros é de 23 milhas por segundo (km/s). A localização é na Constelação de Capricórnio. O melhor horário para visualizar, segundo o ON, é da meia noite até próximo ao amanhecer.

Delta Aquáridas do Sul

A chuva Delta Aquáridas do Sul tem o pico esperado para a madrugada de 31 de julho. Essa característica é caracterizada por uma taxa de 15 a 25 meteoros por hora no momento do pico. A velocidade é bem maior que a Alpha Capricornídeos: 41 km/s.

A localização no céu é na Constelação de Aquário. O melhor horário para visualizar também é da meia noite até próximo ao amanhecer.

Observação

Para aproveitar ao máximo esses eventos astronômicos, o Observatório Nacional sugere como dicas para procurar locais com céus escuros, longe da umidade luminosa das cidades.

“Olhe para qualquer lugar no céu, pois os meteoros podem aparecer em qualquer parte, mas focar nas constelações de Capricórnio e Aquário pode aumentar suas chances de observar essas maravilhas celestes”, completa o astrônomo Cicco.

Além de satisfazer os apreciadores das especificações, as chuvas de meteoros são relevantes para estimar a quantidade e o período de maior incidência de detritos de correntes de meteoróides que a Terra atravessa periodicamente.

Missões espaciais e centros de controle de satélites podem aprimorar estratégias de proteção para naves e equipamentos em órbita próxima à Terra e à Lua.

As chuvas de meteoros também ajudaram a compreender a formação do nosso Sistema Solar, conforme explica Cicco, “pois ao investigar as propriedades dos detritos, é possível entender mais sobre os cometas e até mesmo fragmentos lunares e marcianos, resultantes de impactos antigos, assim como objetos vindos à órbita terrestre com atividade (Neos, sigla em inglês para Near Earth Objects).

Agência Brasil

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