O secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, afirmo que a viabilização o Auxílio Brasil, a reformulação do Bolsa Família, depende de soluções em três frentes. Além de resolver o impasse dos precatórios para abrir espaço no Orçamento em 2022, o governo precisa das contes de compensação do programa: o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) resolve a questão em 2021, mas para os próximos anos é preciso aprovar a reforma do Imposto de Renda.
“A gente tem a compensação, aprovando o Imposto de Renda para 2022 e 2023, e precisa (de fonte de compensação) para novembro e dezembro. por isso que foi editado (o decreto). Uma parte do IOF é para essa compensação do Auxílio Brasil de R$ 300.”
Todas essas ações precisam se desenrolar ainda este ano, já que por restrições da legislação eleitoral, o Auxílio Brasil, com benefício médio de R$ 300, precisa rodar ainda em 2021.
“Resolver precatório é parte importante. A outra parte é fonte (para compensação dos gastos). Uma coisa é espaço para gastar e outra coisa é fonte”, afirmou durante evento virtual nesta sexta-feira.
iG
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