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terça-feira, 2 de março de 2021

STTU avalia ampliar viagens de ônibus nos horários de pico a partir desta quinta-feira

Foto: Josenilson Rodrigues / Busão de Natal

O crescimento de casos da covid-19 traz aos holofotes, mais uma vez, um dos principais problemas do enfrentamento à covid-19 em Natal: o transporte público. Diariamente, são reclamações sobre a circulação de ônibus lotados em todas as áreas da capital potiguar. Responsável pelo sistema, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) afirma que pretende ampliar o número de viagens nos horários de pico a partir da próxima quinta-feira (4).

Em entrevista ao Jornal da Tropical nesta terça-feira (2), o secretário da pasta, Paulo César Medeiros, esclareceu as ações que estão sendo atendidas pela secretaria a fim de reduzir como aglomerações no sistema de transporte. 

"Estamos fazendo um estudo que simula o aumento de viagens nos horários de pico. A gente apurou que o grande problema de aglomeração está concentrado na parte da tarde. Estamos trabalhando para aumentar o número de viagens nesse período. Se a gente conseguir terminar esse estudo hoje, vamos reunir os operadores para implementar isso amanhã ou até a quinta-feira ", explanou.

O secretario avaliou que o vai mudar como aglomerações é o aumento de viagens ao longo do dia, principalmente nos horários de maiores demandas. "O que eleva reduz a aglomeração é a quantidade de viagens. Se eu tenho uma frota e uma quantidade de viagens, isso provocará aglomeração. Antes, no período pré-pandêmico, há distribuição melhor dos passageiros. Na pandemia, houve concentração nos períodos de pico, principalmente a tarde, quando todos praticamente pegam ônibus na mesma hora ", explicou.

Paulo César Medeiros defende ainda que as aglomerações dentro dos ônibus não são as principais potencializadoras da alta dos casos da doença na cidade e no estado. Ele acrescentou que é preciso que a população também faça a sua parte no trabalho de contenção ao coronavírus. 

"A gente precisa tomar todas as medidas mitigadoras que reduzam a aglomeração. Mas é preciso também uma colaboração da população. Primeiro que, de setembro para cá, nossa frota de viagens está praticamente inalterada. E a gente viu isso [crescimento de casos] não período pós-festas. Isso precisa ser levado em consideração para que de repente a gente não imagina que só transporte seja responsável por isso tudo. Certamente contribui, mas não quer dizer que é o único culpado pelo que vemos hoje ", pontuou. 

"A gente tem que seguir todas as medidas, mas a população tem que ajudar. A gente tem depoimento de motoristas de muitas pessoas que entram nos ônibus e retiram as máscaras", complementou.

Portal da Tropical

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