O Município de Extremoz, no Rio Grande do Norte, foi escolhido como cidade modelo no Estado para iniciar o projeto Cidade Empreendedora e Sustentável. O programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pretende analisar em 36 eixos a potencialidade econômica da cidade potiguar e colaborar com o desenvolvimento da gestão pública local. Essa também será a primeira vez que a iniciativa vai contar com a parceria do setor público.
Em entrevista à Agência CNM, o prefeito Joaz Oliveira reforçou a importância da escolha de Extremoz como cidade pioneira da iniciativa e informou que conta também com o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para ajudar na identificação do diagnóstico econômico local. A partir desse cenário, o gestor pretende buscar orientações em vários setores da entidade. “Antes de tomar algumas decisões importantes, eu gosto de consultar os técnicos da CNM. Inclusive vou passar formalmente todo esse trabalho para que a CNM possa acompanhar o que vai ser feito no Município. Quero também ouvir o posicionamento da CNM e o que a entidade pode agregar a essa iniciativa. É muito importante essa experiência que a CNM tem”, anunciou o gestor.
Projeto
O Cidade Empreendedora é um programa que tem como foco melhorar o ambiente de negócios, por meio da implantação de políticas públicas e ações de desenvolvimento para os pequenos negócios. As áreas do turismo, agricultura e pesca são algumas que devem ser analisadas na iniciativa. “São 36 soluções que o Sebrae vai apresentar para o Município se desenvolver. É um trabalho intenso de 12 meses. Geralmente, eles trabalham com um segmento privado e agora irão fazer esse trabalho também com a prefeitura no que se refere à potencialidade econômica e ao empreendedorismo”, detalhou o gestor.
Com a identificação do diagnóstico, segundo o prefeito, será possível definir as ações que devem trazer impacto positivo para o Município. “Vamos fazer uma estratégica que possa agregar economicamente a nossa cidade. Um dos propósitos da parceria é qualificar o mercado local para poder vender para o público. Isso já pode gerar um impacto interno significativo na economia, pois quando o cidadão consegue comprar produtos dentro do Município movimenta recursos que ficam na própria cidade e podem ser utilizados para a melhoria da nossa cidade e da nossa população”, considerou o chefe do executivo municipal.
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