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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Suspeitos são presos com mais de 200 carteiras de identidade falsas em Natal

Muitos dos documentos tem a mesma foto e nomes diferentes. Foto: reprodução/PCRN

Três suspeitos foram presos nesta quinta-feira (07) por produzirem documentos falsificados. Segundo a polícia, pelo menos 200 carteiras de identidade foram encontradas em posse deles. As informações são da InterTv Cabugi/G1 RN.

Dentre os suspeitos, foi preso um homem de 39 anos, outro de 33 e um de 28. Na casa de um deles, localizada no bairro de Santos Reis, na Zona Leste da capital, a polícia encontrou centenas de carteiras de identidade do Itep, selos do Tribunal de Justiça do RN, carimbos, certidões de nascimento, reservistas e carteira de trabalho.

Algumas das carteiras de identidade tem a mesma foto e nomes diferentes. Na casa dos suspeitos, ainda havia uma pistola e munições.

A polícia suspeita que os documentos eram falsificados para ser entregues a foragidos da justiça e membros de facções na Zona Leste de Natal.

O suspeito que tinha o material em casa já possuía um mandado de prisão em aberto e estava em investigação. A suspeita da polícia é de que ele falsifica documentos para entregá-los a foragidos da Justiça e membros de facções criminosas que atuam na Zona Leste da capital.

O delegado da 4ª Delegacia de Polícia, em Mãe Luiza, Júlio César Lima, disse que os policiais identificaram o suspeito após abordarem um “cliente” com documento falsificado. “A gente iniciou há uns dois meses esse inquérito. E a investigação se deu porque nós tínhamos notícia de que esse rapaz estaria falsificando documentos públicos, sobretudo RG, e vendendo para foragidos da Justiça”, disse.

Agora, os policiais vão investigar o homem que teve o acesso aos documentos em branco. “Diante dessa materialidade, desse corpo de delito que nós apreendemos, esse inquérito ganha um leque muito maior. A gente vai sentar com o pessoal do Itep para avaliar esses documentos”, disse o delegado.

“A gente também tem que considerar que esse rapaz tem possivelmente algum elo, contato com alguém do Itep ou de com algum órgão público, porque ele fazia muitas pesquisas, obtinha muitos documentos. Não estou dizendo que há, mas é nossa obrigação averiguar isso”, complementou.

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