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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Ministério da Defesa e militares dizem que Aziz foi leviano ao associá-los a 'falcatrua'

Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas repudiaram hoje as declarações do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre as Forças Armadas. Segundo as instituições, atribuir aos militares os supostos esquemas de corrupção envolvendo a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde é uma acusação "grave" e, acima de tudo, "irresponsável".

"As Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia covid-19, em preservar e salvar vidas. As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano", reforçou a Defesa em nota.

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.
Ministério da Defesa e Forças Armadas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também compartilhou a manifestação.

Pouco depois, no plenário do Senado, Omar Aziz classificou o posicionamento das instituições como "muito desproporcional", sugerindo que a nota é também uma forma de intimidação ao Congresso. Ele ainda reforçou seu respeito aos "grandes brasileiros" que fazem parte das Forças Armadas e voltou a criticar os militares que supostamente estão envolvidos em "falcatruas".

"Pode fazer 50 notas contra mim, só não me intimidem", disse o senador. "A nota é desproporcional, presidente [do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]. É muito desproporcional. Vossa Excelência, como presidente do Senado, deveria dizer isso no seu discurso. Eu sou um membro desta Casa. Vossa Excelência deveria dizer 'a nota é desproporcional, eu não aceito que intimidem um senador da República'", disse o senador.

Com informações de UOL


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