O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (sem partido), criticou as atitudes do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luíz Roberto Barroso, contra a possibilidade do voto auditável nas eleições brasileiras. Para Rogério, o que o membro da Corte fez "é impensável em uma democracia, é indecoroso".
Barroso foi até a Câmara dos Deputados debater e articular votos contra o projeto que prevê a implantação do voto auditável nas urnas brasileiras. O empenho do representante do STF acabou criando um desentendimento público com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Houve uma interferência indevida em um poder sobre o outro. O que o ministro Barroso fez é impensável em uma democracia, é indecoroso. Como presidente do TSE e ministro do STF, saiu da posição de árbitro, juiz, magistrado, e entrou na briga política. Foi ao Congresso Nacional trabalhar contra ato do Legislativo", disse Rogério em entrevista concedida a rádio 96 FM de Natal nesta quarta-feira (14).
Ainda de acordo com o ministro potiguar, "estamos em uma democracia, e a independência dos poderes é uma cláusula pétrea da Constituição". Para Rogério Marinho, pessoas que vão julgar ações estão dando opiniões prévias sobre casos que vão acabar sendo judicializados. "Isso interfere no Legislativo e no Executivo, que são soberanos", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.