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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Com greve dos vigilantes, bancos fecham e visitas no Walfredo são suspensas

Jalmir Oliveira/Agora Imagens

Trabalhadores em vigilância do Rio Grande do Norte iniciaram na manhã desta segunda-feira, 26, uma greve por tempo indeterminado. Por causa da paralisação, agências bancárias suspenderam o atendimento ao público e o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, proibiu visitas a pacientes internados em enfermarias.
Os vigilantes, que fizeram uma parada de advertência no último dia 7, cobram das empresas um reajuste salarial de 13,9% e o cumprimento de um acordo coletivo firmado no ano passado. Os funcionários reclamam que, em detrimento do acordo, empresas estão adotando as regulamentações criadas com a reforma trabalhista, como o trabalho intermitente.
Em protesto, os trabalhadores interditam desde as primeiras horas da manhã a Avenida Rio Branco, na Cidade Alta, no trecho em frente a uma agência do Banco do Brasil. Fiscais da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) desviam o tráfego de veículos para a rua Ulysses Caldas.
Trabalhadores fecharam a Avenida Rio Branco nesta manhã – Foto: José Aldenir/Agora Imagens

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do RN (Sindesp) disse, em nota, que “está à disposição para negociar dentro das regras que regem a nova legislação trabalhista” e que as mudanças não vão interferir na remuneração atual dos vigilantes. O sindicato patronal afirmou também que o salário da categoria no estado é o maior do Nordeste: R$ 1.684,77.
O Sindesp considera ainda que a greve é abusiva, já que uma liminar determina que apenas 30% dos trabalhadores participem do movimento paredista. Os vigilantes, que mantém a greve, afirmam que a continuidade da paralisação será avaliada diariamente.

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